Thursday, November 13, 2008

The Comfort of Strangers - crítica em duas linhas e dois parentesis

Mas que boa surpresa foi este livrinho, meu deus.


McEwan escolhe as palavras quase tao bem como a minha avó escolhe pêssegos numa mercearia. (Isto - uma vez que estejamos abstraídos da excentricidade da comparacao - é um grande elogio.)




(À minha avó.)






(Já agora, em relacao ao titulo: "parentesis" nao é "parentes". Portanto, sim, poderiamos mudá-lo para "(...) crítica em duas linhas, três parentesis e um parente". Mas isso seria fugir ao tema que nos traz aqui hoje.)
 

5 comments:

RS said...

desde que li o Saturday do mesmo autor não parei de ler os livros dele... Sao excelentes!

RS said...
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R. said...

E agora passas para o Roth...Que inveja que eu tenho tua. Que palavras e frases tão boas que tu andas a ler.

André Moura e Cunha said...

Excelente livro.
É dos tais casos em que um bom livro dá um mal filme, neste caso até teve o argumento a cargo do vetusto Harold Pinter. Tal como há bem pouco tentaram estragar o melhor livro de McEwan, a par de Amesterdão, com uma adaptação a cargo de Hampton Ipsis litteris do romance, que quase nunca funciona em cinema.

André Moura e Cunha said...

Ah, a propósito. O Pastoral Americana é o melhor livro do Roth (opinião pessoal que só pode englobar, pela sua leitura, cerca de 1/3 das quase 40 obras publicadas pelo americano), de longe o melhor da chamada "Trilogia Americana".