Toda a gente vê séries.
Hoje estava na sala e pedi à minha mãe se me fazia o favor de baixar o som da telenovela, porque eu já nem me conseguia concentrar na difícil de tarefa de legendar as fotografias para o meu futuro livro, tal era a berraria. Respondeu-me que lhe era impossível ouvir a telenovela comigo e o meu irmão a conversar, de maneira que tinha de ouvir aquela cacofonia que são as telenovelas brasileiras a um volume suficiente que abafasse o resto da comunicação da sala.
Como não gosto de telenovelas, não conseguia legendar as fotografias e não podia conversar, vim para o computador escrever isto. O meu irmão pirou-se da sala. E a telenovela lá ficou, com a minha mãe. Amanhã, lá nos vemos outra vez.
É espantoso como a ficção monopoliza a vida das pessoas, ao ponto de interferir no bem-estar das interacções pessoais e familiares. E as telenovelas são só um pequeno exemplo – aliás, a minha mãe também é um péssimo exemplo neste caso, porque raramente vê e geralmente até é excessivamente boa conversadora.
Todos os meus amigos vêem séries. Todos. Metade já papou o 24 Horas, o Prison Break, o OC, as Donas de Casa Desesperadas, o Lost, o House, a Anatomaia de Grey. As séries todas. Toda a gente conhece os Friends de cor. Encomendam as terceiras e quartas séries da net. Discutem os episódios que viram no dia antes. Bocejam noites sem dormir à frente da televisão. Metem óculos escuros e perguntam-se se não parecem o Jack Bauer.
Dezenas de pessoas que conheço passam os domingos à tarde a empolgar-se com uma fuga da prisão, ou a babar-se com o McDreamy ou com a Eva Longoria. Às vezes não consigo arranjar pessoas para jogar futebol aos domingos à tarde. E durante os dias de semana, quem sai de casa para beber um copo ou um café quando a rede terrorista está quase a ser desmantalada? Ou quando o House se digna a curar mais um doente?
É impressionante. As pessoas deixam de ir à praia, aos bares, a um passeio, a um jogo de futebol, para ficar em casa a ver séries. São dias inteiros. Horas e horas de vida. Séries, telenovelas, gente linda , amores perfeitos, tiros certeiros.
É ficção. A malta da minha idade está totalmente agarrada à ficção. Muitos já perderam a noção da beleza de uma brisa de fim de tarde ou, vá lá!, de uma página de um livro.
Ficar em casa a ver séries é, hoje, um programa como qualquer outro. Há o ir sair, o ir passear, o ir conversar com alguém, o ir às compras, o ir namorar, o ir a um museu, e o ficar em casa sozinho a ver vidas que não existem nas séries. É cómodo, entretém. Vicia.
Hoje estava na sala e pedi à minha mãe se me fazia o favor de baixar o som da telenovela, porque eu já nem me conseguia concentrar na difícil de tarefa de legendar as fotografias para o meu futuro livro, tal era a berraria. Respondeu-me que lhe era impossível ouvir a telenovela comigo e o meu irmão a conversar, de maneira que tinha de ouvir aquela cacofonia que são as telenovelas brasileiras a um volume suficiente que abafasse o resto da comunicação da sala.
Como não gosto de telenovelas, não conseguia legendar as fotografias e não podia conversar, vim para o computador escrever isto. O meu irmão pirou-se da sala. E a telenovela lá ficou, com a minha mãe. Amanhã, lá nos vemos outra vez.
É espantoso como a ficção monopoliza a vida das pessoas, ao ponto de interferir no bem-estar das interacções pessoais e familiares. E as telenovelas são só um pequeno exemplo – aliás, a minha mãe também é um péssimo exemplo neste caso, porque raramente vê e geralmente até é excessivamente boa conversadora.
Todos os meus amigos vêem séries. Todos. Metade já papou o 24 Horas, o Prison Break, o OC, as Donas de Casa Desesperadas, o Lost, o House, a Anatomaia de Grey. As séries todas. Toda a gente conhece os Friends de cor. Encomendam as terceiras e quartas séries da net. Discutem os episódios que viram no dia antes. Bocejam noites sem dormir à frente da televisão. Metem óculos escuros e perguntam-se se não parecem o Jack Bauer.
Dezenas de pessoas que conheço passam os domingos à tarde a empolgar-se com uma fuga da prisão, ou a babar-se com o McDreamy ou com a Eva Longoria. Às vezes não consigo arranjar pessoas para jogar futebol aos domingos à tarde. E durante os dias de semana, quem sai de casa para beber um copo ou um café quando a rede terrorista está quase a ser desmantalada? Ou quando o House se digna a curar mais um doente?
É impressionante. As pessoas deixam de ir à praia, aos bares, a um passeio, a um jogo de futebol, para ficar em casa a ver séries. São dias inteiros. Horas e horas de vida. Séries, telenovelas, gente linda , amores perfeitos, tiros certeiros.
É ficção. A malta da minha idade está totalmente agarrada à ficção. Muitos já perderam a noção da beleza de uma brisa de fim de tarde ou, vá lá!, de uma página de um livro.
Ficar em casa a ver séries é, hoje, um programa como qualquer outro. Há o ir sair, o ir passear, o ir conversar com alguém, o ir às compras, o ir namorar, o ir a um museu, e o ficar em casa sozinho a ver vidas que não existem nas séries. É cómodo, entretém. Vicia.
E, mau, muito mau, substitui o contacto real com outras pessoas. Entretém de tal forma, que as pessoas se entusiasmam ao ponto de preferir ficar em casa a ver séries do que sair de casa para um programa simples. Conheço imensas pessoas que, entre uma saída rápida para um café ou mais um episódio, vêem mais um episódio. Já só saem de casa para programas minimamente grandes e longos.
Tendo episódios por ver em casa, muita gente já nem sequer se preocupa em arranjar programas para o dia.
Tendo episódios por ver em casa, muita gente já nem sequer se preocupa em arranjar programas para o dia.
Eu não vejo séries. Vi a primeira série do OC até perceber que estava a abdicar de demasiada realidade por aquilo. Durante uma semana, morri de saudades da Marissa e do Ryan, até perceber que a minha vida não tinha nada a ver com aquilo. Saí à rua e apaixonei-me ainda mais pela vida real.
As séries, ao contrário dos filmes, têm o perigo de serem um universo ilimitado. Um filme começa e acaba. Como um livro. Aliás, o livro, para além do mais, ainda exercita mil e uma funções do cérebro.
Conheço pessoas que passam domingos e domingos a ver séries! Não são os domingos ressacados em que só faz é bem desligar o cérebro e ver três episódios do que quer que seja. Não. É o programinha de domingo: ver séries. Ficar em casa sozinho a ver séries.
Séries ao domingo. Telenovelas à semana. Sexta à noite mais três episódios. “Eh pá já sao duas. Agora é tarde para ir beber um copo.”
E lá se vai à realidade.
Não achando perigoso, nem assustador, nem um caso patológico, acho que o fenómeno das séries está, pelo menos, a exigir demasiado da Realidade das pessoas.
Esse, e outros, mas isso é conversa para outro dia.
As séries, ao contrário dos filmes, têm o perigo de serem um universo ilimitado. Um filme começa e acaba. Como um livro. Aliás, o livro, para além do mais, ainda exercita mil e uma funções do cérebro.
Conheço pessoas que passam domingos e domingos a ver séries! Não são os domingos ressacados em que só faz é bem desligar o cérebro e ver três episódios do que quer que seja. Não. É o programinha de domingo: ver séries. Ficar em casa sozinho a ver séries.
Séries ao domingo. Telenovelas à semana. Sexta à noite mais três episódios. “Eh pá já sao duas. Agora é tarde para ir beber um copo.”
E lá se vai à realidade.
Não achando perigoso, nem assustador, nem um caso patológico, acho que o fenómeno das séries está, pelo menos, a exigir demasiado da Realidade das pessoas.
Esse, e outros, mas isso é conversa para outro dia.
30 comments:
Eu acho que tu és um bocadinho exagerado. Também se aceita neste blog? :)
Deixei de ver novelas ainda em criança, quando o meu pai as proibiu. Depois, fui perdendo o gosto pela televisão. Raramente a ligo. Nem sei se raramente é suficientemente pouco - o teu raramente é um praticamente nunca?
Fui ganhando outros interesses, claro, mas não mais reais. O mundo que percepcionamos existe para nós [todos] de uma maneira completamente distinta e singular. Sim, é disso que se trata - singularidade. Os meus silêncios, barulhos ou rituais não são os teus. Tu vibras na cadência do teu mundo, e eu na batida do meu. Em comum, como garantia única, o espaço - o resto constrói-se, nasce de olhares moldados que nos libertam contextual e condicionalmente. Compreendes o quão pessoal é a realidade?
Os livros podem ser mentiras exactamente na mesma proporção que as séries sabem dizer verdades. Os domingos de televisão não são menos legítimos que os de ressaca. A brisa do fim de tarde é supremamente viciante. E isto são, de facto, horas e horas de vida - são as horas da nossa vida. É meu dever ser feliz. Teu também. E [ainda] não existe uma fórmula universal de felicidade.
Percebo o teu ponto. E, claro, a minha intenção não é dizer que eu, que assumo a realidade como algo que eu construo e não como algo que consumo, é melhor que a dos outros.
A intenção aqui é chamar a atenção para o que eu considero um excesso de consumo de séries, da parte de muita gente. Ainda agora cheguei ao trabalho e a do lado me disse que ontem quase acabou o Prison Break. Estava no quinto episódio, da última vez que falámos, anteontem.
Não quero estar a padronizar a Forma Ideal de Viver, pela Minha Forma Ideal de Viver.
O Sujeito deste post não é a Felicidade, mas sim as Séries.
É dever de cada um ser feliz à sua maneira. Mesmo que a ver vinte episódios por dia. Nao posso pôr isso em causa.
Porém, na minha opiniao, e em relação ao consumo de séries e telenovelas em excesso, considro que essa é uma forma perigosa de felicidade e conforto, suficiente no momento do consumo mas eventualmente degradante quando vista a prazo e à distância.
El-gee,
eu compreendo quando falas dos livros como algo superior ás séries televisivas.
Sabes melhor que ninguém que estou de acordo com essa superioridade.
Mas acho que os livros acabam por ter, em algumas pessoas (cada vez menos), o mesmo efeito que as séries.
Claro que sim. Por isso é que eu andava preocupado com as tuas sessoes contínuas na biblioteca de Exeter durante este ano!
Acaba por ser uma dependência como qq outra...um vicio que entretem mas entorpece...que nos torna receptivos de informação (maior parte das vezes irreal), mas perfeitamente passivos em relação ao mundo que nos rodeia. Definitivamente a vida ao ar livre é muito mais enriquecedora, saudavel e desestressante - das poucas coisas que vejo na televisão é o telejornal - de preferencia os menos sensacionalistas - 2ºcanal!Qq serie é batida aos pontos por um passeio à beira mar, uma boa caminhada nas docas, ou uma boa conversa acompanhada de sushi!!
Também compreendo perfeitamente o teu ponto de vista, sobretudo porque os meus hábitos tendem muito mais para os teus. Ontem já tinha sono e o meu comment agora soa-me muito mais presunçoso do que queria ou do que é na REALIDADE.:)
No fundo, o que queria dizer-te era que, tendo em conta que as fontes de prazer são tão variadas como nós e que a realidade é um conceito muito abstracto, vou tentando não as considerar discutíveis. A intenção era dar a minha opinião, não era questionar a tua.
Agora, a tua amiga e o Prison Break... pois... hummm... sim... é o Scofield, tens de perceber. :)
Todos os excessos são maus. Sejam séries, livros, alcool ou drogas. Excesso de sol, fumo, saidas à noite, comida. No fundo tudo o que é tangível não se pode "usar" em demasia. Sim, porque acho que de excesso de felicidade ou outros sentimentos semelhantes ninguém se pode queixar..
Gostava de no entanto perceber porque é que ver televisão tem nos dias de hoje uma conotação tão negativa. E chamar-lhe negativa estou a ser simpático..
Por acaso hoje em dia quase nem vejo televisão. Tal como tu, prefiro ir apanhar ar. Já vi muitas séries, mas deixei de ver.
A dúvida é: sem ser em excesso, porque carga de água é que ver televisão é pior que qualquer outra programa? Se for para pensar (que às vezes tão bem sabe)qual é o problema?
Não entendo.
Parece que é uma vergonha nos dias de hoje ficar em casa a ver televisão porque se está cansado. "Tenho coisas para fazer cá em casa" é a resposta que oiço...
"Se for para NÃO pensar..."
Somos um país de tesos e isso, à partida, condiciona as opções de ocupação de tempos livres!
Quem está agarrado a um vício tenta sempre negar ou/e justificar.
Parar em frente de um ecrã a consumir a "vida" em episódios, é talvez a resposta quando a Vida do lado de cá do aparelho não cobre com melhor oferta...por inércia, facilitismo, por cansaço ou outras motivações a verdade é que estamos como convém a quem comanda todas as operações:desacreditados da importância do nosso papel no rumo que leva a nossa sociedade, os nossos valores e as relações com a realidade a três dimensôes!
Consumir séries compulsivamente é um redutor das nossas potencialidades e da pópria VIDA!
Proponho a todos um programinha alternativo ás séries...
Axo que o que é demais nunca é bom, e, visto que estamos numa sociedade inundada pela tecnologia cada vez mais avançada que nos induz a um isolamento cada vez maior, axo que temos que valorizar as formas de comunicaç\ao primárias e o convivio, seja de nós com o mundo/natureza, seja uns com os outros. N\ao vivemos sozinhos, e não somos protagonistas de série nenhuma, por mais que por vezes nos revivamos em alguns, somos rpotagonistas duma vida única que não volta atrás nem um dia!
Dia 12, um dos dias da festa do Jazz, No teatro São Luiz, o meu coro Jazz, entre outros, vai actuar! Não somos profissionais mas temos um trabalho giro e bem conseguido para apresentar. das 14 ás 19 é GGGGráteessss! Para além de nos os trÊs dias de festa vão ter verdadeiros artistas e repertório muito variado que se arrasta ao longo do dia e entra pela noite fora!
Ah! e também aconselho a exposição do Columbano Bordalo Pinheiro no museu do Chiado! Muito boa! e uma boa alternativa ás séries..se bem que também gosto de "abobrar" com um episódio de friends! baci
desculpem o erros mas tenho o computador "doente"...tadinho
ah..e o coro canta ás 14!
seabra, tambem acho que se estupidifica demasiado o acto de ver televisao e tambem acho que nao tem mal nenhum, quando nao em excesso. aqui o que me faz pena sao as pessoas que abdicam de sair a rua para ver series e series, regularmente.
a inespimental tem alguma razao quando fala do argumento financeiro, mas pouca, porque ir passear para o parque ou até à praia tem custo quase zero (so o transporte).
mais facilmente admito que o desespero face à vida em geral, fruto de más condicoes economicas, é tal, que as pessoas se vêem mesmo forçadas a viver vidas alheias nas séries e novelas, por forma a conseguirem imaginar futuros felizes.
é precisamente essa atitude que me faz confusão e para a qual alerto.
na verdade, a intencao aqui nao é criticar quem "vive" num Mundo de ilusao, mas alertar para essa tendÊncia que considero deprimente e assustadora.
mariana, obrigado. quem sabe, se calhar apareço.
Vou contigo.
E quem mais se queira juntar..
claro que tudo o que é em excesso é mau... mas da mesma forma que os livros estimulam a nossa mente, as series tambem o podem fazer.. e porque nao ficar em casa numa sexta feira a noite com os amigos a ver prison break, ou friends, ou oc em vez de ir sair a noite...?
Claro que eu ja cometi o excesso de ver Prison Break das 6 da tarde as 5 da manha non stop... ahah.. it may sound ridiculous... mas eramos 12 amigos sentados em frente a televisao.. todos a viver aquilo da mesma forma..
e é melhor a discussao pós-série do que o fumo dos cigarros, o barulho da musica, e o alcool...
nao?
não vejo problema nenhum nas séries, porque só uma pessoa debilitada é q perderia ou deixaria de fazer qq programa para ver uma serie. principalemnte hj em dia que se saca tudo da net, ou se tem acesso a mil dvds.
Acho tb q só quem não gosta d ler é que abdica das paginas d livro e, como tal, já perdido está. Adoro ler.. sou viciada em ler.. adoro estar c amigos, sair , curtir... isso não me impede de certos e determinados dias me apetecer ver 4 episodios seguidos de lost. qt à OC ISSO SIM para mim é o maior mistério de sempre. não percebo o sucesso comercial dessa série miseravel. Não estimula NADA, não tem interesse nenhum.. e é o tipico retrato de putos estupidos americanos e lésbicas com mamas grandes. ;) Beijao
Acho que tão todos a levar isto muito a peito...lol! A principal mensagem do post, pelo que percebi, não é fazer uma comparação entre melhores e piores programas e melhores e piores estilos de vida, nem é criticar o que cada um de nós quer consumir. Somos todos adultos, cada um escolhe o modo de acupaçao do tempo da maneira que quer. O que acontece, e que os series "makers" já detectaram, porque no fundo, este é um negócio como qualquer outro, é que cada vez há mais ficç\oes, mais séries, mais programecos.Antes tinhamos poucas opções, mas o visionamento era feito de um modo equilibrado. Hoje me dia virou febre, esperar pelo proximo episodio é uma tortura, perder um então nem se fala. São series umas atras das outras, dramas, comédias, histórias de herois surrealistas, crimes mecabros, aliens, médicos que ficam 48 horas sem dormir e continuam impecavelmente pintados.
Todos consumimos, senão elas não existiam. E por um lado, ainda bem. Ninguém vai ao cinema só pa ver o melhor filme do ano. é um passatempo tão legitimo como outro qualquer...
Mas temos que lutar um bocadinho contra a inércia que nos arrasta...Ja somos automáticamente, e infelizmente, menos cultos que a geração anterior. Já temos tudo de mão beijada, já não consultamos uma enciclopédia. Não é horrivel, mas sno dia em que os nossos filhos chegarem ao pé de nós e fizerem perguntas dificeis, nós nao vamos saber responder..."oh filho, vai lá ver o episódio 1006 da temporada 24 do Dr.House que ele explica"...lol
Obvio que não vamos correr atrás de brisas de fim de tarde a ver o mar, se estiver a chover...o que se quer é que não se perca o melhor por do sol do ano, aquela conversa com os amigos, aquele jantar em casa do não sei quantos, aquele concerto, aquele livro (nem qe seja o que tod a a gente leu), aquela exposição, aquela vista!Porque as séries vem até nós, mas esses momentos, se não os procuramos e fomentamos, acabam por ficar no esquecimento!
Vejam séries...porque eu também adoro dar uma olhadela no mcdreamy de vez em quando! mas se vos ligarem...apanhem o comboio! baci
xiiiiii tantos erros...Ups!
O OC é igual aos Morangos com Açucar, mas em inglês.
Penso que não é preciso dizer mais nada, apesar de te saber um bom fã da série.
Relativamente às pessoas abdicarem de algo real para se refugiarem nas séries, penso que isso raramente ocorre, pois elas servem, só e apenas, para preencher horas mortas e nunca como programa.
Das que tu mencionaste já papei quase todas, em tardes e serões que nada mais tinha a fazer. Podes invocar que há sempre algo para ver/viver, mas existem dias em que não apetece fazer nada. Além do mais, a hiperactividade é algo que nem todos temos.
PS - "Lost" não é uma simples série para rir ou cheia de acção, é algo mais, que nos faz puxar pela cabeça, como são exemplos os nomes de algumas personagens: Rousseau, John Lock, etc.
PS 2 - Espero que não haja por aqui actores que deixam de fazer/estar com pessoas para serem hipnotizados pela cada vez pior TV.
andas imbuído de uma grande consciência social Luís!concordo, exagera-se nas séries, mas acho que fazem falta, numa dose q.b..
vão ao concerto, que os outros não sei, mas ela canta de puta madre...
Nada a acrescentar, já foi tudo dito por si. Conheço muita gente assim. Pessoas que em deterimento de um bom por-do-sol numa esplanada, ou um café num jardim ficam em casa a fazer autênticas maratonas de séries. Faz confusão.
A verdade é que se eu ligar a televisão é na Fox de certeza. Notícias? rádio ou jornal
é isso mariana..
a série chama-se apenas "24". e acho q se pode gostar de ver todas as séries e mais algumas sem ter de se abdicar de sair, estar com amigos, ir até à praia, sair à noite. adoro a anatomia de gray, ando sempre à espera de sacar mais um episódio, vi as 10 series dos friends, as 6 do sexo e a cidade, n tenho paciencia para o OC. tenho uma vida social hiper mega preenchida e jamais deixaria de sair de casa por um episódio (talvez por serem gravados).
tens toda a razão no que dizes. E eu sou mais uma das pessoas que está entre essa realidade.
Confesso já ter visto 12 episodios de prison break à um atras sensivelmente, tudo num dia; assim como ficar em casa 3 dias nas minhas ferias de verão a ver Great Teacher Onizuka, ou ainda 3 a 4 episodios por dia de Evangelion.
De facto agora que penso nisso, acho que devia andar muito deprimido lol
Era adepto das telenovelas da TVI, começa as 9.30 e acaba à 00.30, com possivel extensão a uma serie que viesse a seguir se não estivesse muito cansado.
Era literalemente um homem do povo, podia discutir as telenovelas com as pessoas mais futeis que existiam (e talvez eu fosse uma talbém), e divertia-me com o facto de ouvir a versão e a revolta delas. Era engraçado.
Jamais me vou esquecer da polemicá questão "Quem matou o Antonio?", foi a jornalista, a Sofia Aparicio. Isto é de pessoas que não têm mais nada que fazer.
Agora, considero que seja um pouco diferente. Vejo pouca TV, ainda tenho as minhas series que vejo sempre que posso, mas desta limito-me a fazer o download dos episodios e vê-los assim que tenho tempo.
Com este tempo sou a favor de sair de casa todos os dias.
O calor muda as pessoas :)
ah.. e quem gosta de ver os episodios fresquinhos, é obrigado a pensar ou pelo menos estar um pouco atento ao inglês, mas aposto que ninguém gosta de ver episodios de House fresquinhos ^_^
o jet tambem pensa aqui mais para os meus lados..
Este é uma das "discussões" mais recorrentes com uma das pessoas que mais amo. Um adora séries, o outro (que sou eu...) nunca se conseguiu "agarrar" a nenhuma. Cheguei a lançar o tema em várias noites com amigos para perceber até que ponto esta minha "aversão" às séries seria "normal" ou um caso "patológico"...! Ainda é um tema recorrente...mas desde há 1 mês que me obrigo a ver o "Dr. House" para perceber os limites do meu "desencantamento"....
séries: a polémica!!
Não podia discordar mais deste post!
Aposto que se não fores muito orgulhoso / teimoso,ainda hás de as papar a todas - as boas (series). Quando chegar a fase/altura certa.
Concordo obviamente quando falas dos excessos e quando deixas de se fazer coisas etc... Isso e obvio. e como em td.Mesmo assim é menos mau do que com os jogos, porque as séries às tantas acabam-se. Mas este post parece-me um ataque incondicional as series, o que ate me ofende lol.
Pessoa inteligente que me parece claramente que és, ainda hás de ver as boas séries (Lost, Heroes e outras) com os mesmos olhos (quase, va la) com que lês as páginas dum livro. E por trás da ficção há sempre bocados de realidade. Há muita qualidade em algumas series, mais do que em muitos filmes e mais do que em muitos liros. E se as vires da maneira certa, tambem exercitas muitas funções do cérebro, tal coom num livro.
Pareces o meu avô pa!
Abraço
P.S-Não podias ter arranjado pior do que o OC!
Voto em ti!
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