Saturday, August 16, 2008

Evidentemente, ha uma externalidade no desporto. Campeoes num pais, geram campeoes. Ou, pelo contrario, havera uma pre-destinacao fisica? Isto é um tema fascinante. (Mais um.)

5 comments:

Tó Pê said...

Uma explicação, pelo menos para os quenianos, podera ser que vivem e treinam a maior altitude, com ar mais rarefeito e o corpo adaptou-se, sao mais eficientes.

e porque é que nao ha nadadores pretos?

Amarcord said...

Há países que criam campeões.

isto:

http://www.elmundo.es/jjoo/2008/

é talento + isto:

http://www.expansion.com/especiales/beijing2008/noticia01.html

Já para os velocistas jamaicanos as coisas surgem menos "estruturadas", me entiendes?

Amarcord said...

Que não te falte nada:

www.expansion.com/especiales/beijing2008/noticia01.html

El-Gee said...

Mas isso é outra coisa. Que o investimento no desporto cria campeoes nao está em causa, porque é evidente.

Eu estou mais intrigado é com as afinidades de regioes com certos desportos. (A questao das racas, que o Tope relembra, é para mim mais evidente, tambem.)

Se calhar o Quenia e a Etiopia injectam milhoes no fundo e a Jamaica nos velocistas. Mas esses paises nao tem orcamento para que isso, por si so, gere geracoes e geracoes de campeoes.

Estou mais inclinado para uma afinidade cultural, para miudos que veem os grandes campeoes e querem imita-los. Por exemplo, havera com as corridas de sprint na Jamaica e em Trinidad e Tobado, a mesma relacao que ha no Brasil com o futebol?

O campeao do Mundo de 2005 dos 100m e de St Kitts and Nevis. St Kitts and Nevis!! Tem que haver uma relacao cultural Caraibas-velocismo.

... said...

lg,

tudo tem uma justificação histórica.
aquando da povoação do "novo mundo" com escravos africanos, a escolha dos sortudos eram um processo baseado nas condiçoes fisicas: os fortes, altos e rápidos iam conhecer as maravilhas das americas; os outros ficavam na probreza africana! durante a viagem, longos meses de viagem, os mais fracos dos mais fortes não aguentavam as agruras e acabavam por morrer, ou seja apenas um grupo selecto chegava a bom porto. Chegando ao novo mundo, os viajantes seguiam o seu trabalho de escravos e mais uma vez apenas os mais fortes sobreviviam....

Assim se foi criando uma elite de bravos guerreiros... que hoje dão cartas nas provas de velocidade!