Evidentemente, ha uma externalidade no desporto. Campeoes num pais, geram campeoes. Ou, pelo contrario, havera uma pre-destinacao fisica? Isto é um tema fascinante. (Mais um.)
Uma explicação, pelo menos para os quenianos, podera ser que vivem e treinam a maior altitude, com ar mais rarefeito e o corpo adaptou-se, sao mais eficientes.
Mas isso é outra coisa. Que o investimento no desporto cria campeoes nao está em causa, porque é evidente.
Eu estou mais intrigado é com as afinidades de regioes com certos desportos. (A questao das racas, que o Tope relembra, é para mim mais evidente, tambem.)
Se calhar o Quenia e a Etiopia injectam milhoes no fundo e a Jamaica nos velocistas. Mas esses paises nao tem orcamento para que isso, por si so, gere geracoes e geracoes de campeoes.
Estou mais inclinado para uma afinidade cultural, para miudos que veem os grandes campeoes e querem imita-los. Por exemplo, havera com as corridas de sprint na Jamaica e em Trinidad e Tobado, a mesma relacao que ha no Brasil com o futebol?
O campeao do Mundo de 2005 dos 100m e de St Kitts and Nevis. St Kitts and Nevis!! Tem que haver uma relacao cultural Caraibas-velocismo.
tudo tem uma justificação histórica. aquando da povoação do "novo mundo" com escravos africanos, a escolha dos sortudos eram um processo baseado nas condiçoes fisicas: os fortes, altos e rápidos iam conhecer as maravilhas das americas; os outros ficavam na probreza africana! durante a viagem, longos meses de viagem, os mais fracos dos mais fortes não aguentavam as agruras e acabavam por morrer, ou seja apenas um grupo selecto chegava a bom porto. Chegando ao novo mundo, os viajantes seguiam o seu trabalho de escravos e mais uma vez apenas os mais fortes sobreviviam....
Assim se foi criando uma elite de bravos guerreiros... que hoje dão cartas nas provas de velocidade!
Captain of a drifting spaceship;
"Captain", "Yes, Marcus", "We are on collision route with an asteroid", "Can we avoid it?", "I'm afraid we can't, Sir", "Blow it off?", "It's too big", "Full speed then, Marcus", "Where to, Sir?", "Straight ahead", "And then?", "If I knew, Marcus, I don't think I'd be drifting in space with you, would I?", "No, Sir.", "Marcus?", "Yes, Sir?", "Did you bring a tie?", "Yes, Sir", "Good. Make sure you wear it then", "Why, Sir?", "Because we're about to become stars."
5 comments:
Uma explicação, pelo menos para os quenianos, podera ser que vivem e treinam a maior altitude, com ar mais rarefeito e o corpo adaptou-se, sao mais eficientes.
e porque é que nao ha nadadores pretos?
Há países que criam campeões.
isto:
http://www.elmundo.es/jjoo/2008/
é talento + isto:
http://www.expansion.com/especiales/beijing2008/noticia01.html
Já para os velocistas jamaicanos as coisas surgem menos "estruturadas", me entiendes?
Que não te falte nada:
www.expansion.com/especiales/beijing2008/noticia01.html
Mas isso é outra coisa. Que o investimento no desporto cria campeoes nao está em causa, porque é evidente.
Eu estou mais intrigado é com as afinidades de regioes com certos desportos. (A questao das racas, que o Tope relembra, é para mim mais evidente, tambem.)
Se calhar o Quenia e a Etiopia injectam milhoes no fundo e a Jamaica nos velocistas. Mas esses paises nao tem orcamento para que isso, por si so, gere geracoes e geracoes de campeoes.
Estou mais inclinado para uma afinidade cultural, para miudos que veem os grandes campeoes e querem imita-los. Por exemplo, havera com as corridas de sprint na Jamaica e em Trinidad e Tobado, a mesma relacao que ha no Brasil com o futebol?
O campeao do Mundo de 2005 dos 100m e de St Kitts and Nevis. St Kitts and Nevis!! Tem que haver uma relacao cultural Caraibas-velocismo.
lg,
tudo tem uma justificação histórica.
aquando da povoação do "novo mundo" com escravos africanos, a escolha dos sortudos eram um processo baseado nas condiçoes fisicas: os fortes, altos e rápidos iam conhecer as maravilhas das americas; os outros ficavam na probreza africana! durante a viagem, longos meses de viagem, os mais fracos dos mais fortes não aguentavam as agruras e acabavam por morrer, ou seja apenas um grupo selecto chegava a bom porto. Chegando ao novo mundo, os viajantes seguiam o seu trabalho de escravos e mais uma vez apenas os mais fortes sobreviviam....
Assim se foi criando uma elite de bravos guerreiros... que hoje dão cartas nas provas de velocidade!
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