Wednesday, October 10, 2007

Faking the Books


We’ve been done before
and now we try to forge ourselves
I’ll be true again
But until then I fake the books






Esta música já por aqui andou, mas noutras circunstâncias. Gosto desde conceito, nunca o tinha visto abordado em nenhuma música.
Já todos fomos feitos, à nascença, e agora, diz ela com voz amarga, agora tentamos moldar-nos. Reinventar-nos. Voltarei a ser eu mesma, à minha ideia original, mas até lá vou falsificar os livros.
Falsificar os meus genes, a minha fórmula original. Moldar-me ao dia de hoje, forjar os planos pré-determinados do meu eu, que estão lá para mim desde que apareci.
Gosto de ouvir esta música e saber que me estou a adaptar a cada momento a esse momento exacto, moldando a minha forma original às minhas ideias de hoje, enganando os meus registos até ao dia em que voltar a ser eu mesmo, que pode ser amanhã ou que pode ser nenhum dia.
Na verdade, o que ela diz é que não há limites para ninguém.

2 comments:

O melhor post de chocolate do mundo! said...

Também acho que és tu que defines os teus limites. Com medos ou inércias. Na melhor das hipóteses com sonhos. Mas acredito mais em vidas vazias que em planos pré-determinados.

Bons, este conceito e o outro que por aqui andou e a música.

Bhagavad-gitá said...

lembrome de um dia.. qd esta musica me chegou por email..! é fantástica. beijinhos